Responsabilidade Afetiva é o ato de tratar com empatia e respeito os sentimentos do outro. Quando você busca o termo na internet acha muito conteúdo sobre relações amorosas.
Mas é preciso ampliar essa postura para TODAS as relações, afetivas ou não!
Quero te convidar a refletir sobre como a falta de responsabilidade afetiva pode gerar grandes problemas na vida do outro.
Todos são livres para pensar e emitir opiniões sobre qualquer coisa. Inclusive sempre há aquele amigo ou familiar que “não tem papas na língua” ou que “fala o que pensa”.
A questão é: o que a sua fala causa no outro?
Suas palavras podem machucar e atingir diretamente a autoestima do outro. Então é preciso ter cuidado na hora de falar e, algumas vezes, se calar!
Não é questão de pisar em ovos na relação, mas sim ser empático! Afinal, para que falar algo que não irá contribuir?
O peso de alguém, como ele se comporta ou a profissão que escolhe, não dizem respeito a você!
Há os que dirão que querem falar porque se preocupam e querem o melhor do outro.
Mas dizer: “Você deveria emagrecer, ficaria mais bonita!” não é a melhor forma de fazer isso.
Já imaginou o que suas palavras podem causar? Diariamente pessoas sentem-se péssimas com o próprio corpo e consigo mesmas porque as pessoas com quem se relacionam as fazem acreditar que não tem valor.
Pense: ao emitir uma opinião você está julgando ou fazendo algum comentário pejorativo? Tem a chance de magoar ou fazer com que o ouvinte sinta-se mal? Sua opinião pode gerar alguma “cisma” na pessoa com relação a si mesma?
Se alguma dessas respostas for “sim”, é melhor se calar.
Este fluxograma pode ajudar a entender melhor:
“Tá, mas aí eu não posso falar mais nada?”
Claro que pode! Mas que tal perguntar como o outro se sente com aquele assunto ao invés de dizer o que ele deveria fazer?
A era digital deixa todos expostos na internet, mas essa “proximidade digital” não deve dar direito ao julgamento desmedido e, muito menos, a comentários que podem fazer com que o outro sinta-se mal.
Isso vale de todas as figuras públicas até a sua irmã!
Se você se preocupa mesmo com o outro, mude a forma como fala com ele, coloque-se no lugar dele e aja com responsabilidade afetiva.